sábado, 31 de dezembro de 2011

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NÃO AO MEDO E À RESIGNAÇÃO

 

CARVALHO DA SILVA, QUER SE CONCORDE OU NÃO COM AS SUAS POSIÇÕES SINDICAIS, REPRESENTA OS TRABALHADORES.

DELES RECEBE ESSA LEGITIMIDADE, PONTO FINAL.

OUTROS, QUE DELE NÃO GOSTAM E MUITO MENOS GOSTAM DE SINDICATOS, REPRESENTAM NECESSARIAMENTE COISA DIFERENTE.

O QUE ESTES DIZEM PODE VALER PARA TUDO ... MENOS PARA DEFENDER OS TRABALHADORES E O TRABALHO.

ESTOU ENFASTIADO COM OS "MELGAS" SUPOSTAMENTE INTELIGENTES!

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

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A TECNOCRACIA ESTÁ NO PODER MAS ESQUECEU-SE DE IR A VOTOS

 

Albert Speer, um ministro do Armamento e Munições de feição tecnocrata do Terceiro Reich, sem papas na língua, terá confessado que a ditadura de Hitler foi a primeira que soube utilizar, para dominar o seu próprio povo, todos os meios técnicos ao seu dispor. Acrescentou que esses meios tornaram possível submeter os cidadãos a uma vigilância muito ramificada e, ao mesmo tempo, manter em segredo os procedimentos criminosos.

Reconhecer a importância da informação parece-me óbvia. Identificar o alcance e as consequências do seu controlo já se me afigura menos claro e ainda mais inevidente quanto maior se torna a complexidade dos diversos aparelhos técnicos ao dispor dos múltiplos poderes que nos enclausuram.

O problema torna-se sério, ou mesmo dramático politicamente, quando os gestores, associados aos poderes que escapam ao controlo dos cidadãos, se instituem em polos difusos de decisão a quem não se pode pedir responsabilidades dada a sua natureza anónima. Os interesses particulares poderosos tomam assim de assalto a tecnologia, como dimensão estratégica, de modo a assegurar as condições de exercício pleno do sistema económico e político.

A democracia virou hoje totalitarismo, como podemos confirmar pelas razões justificativas das medidas sociais, políticas e económicas tomadas pela nossa governação. O problema, para mim, não está propriamente em pagar o que se deve. Está claramente nas condições colocadas para que o empréstimo seja concedido. E é nestas condições impostas que o totalitarismo capitalista e financeiro se afirma e com ele a supremacia evidente, embora anónima, dos gestores.

A classe dominante, neste contexto obscurecido, vai vivendo sem sobressaltos e dormindo serena e descansadamente. Até quando, pergunto eu. Se os pobres alcançarem (ou alcançassem) a consciência que pouco ou nada têm a perder, o sono dos abutres dobrava, num ápice, em pesadelo. Então aí, os desfavorecidos poderiam, efetivamente, sonhar com uma existência, sobretudo, digna. A utopia, como referência, ilumina a razão e a força do inconformismo.

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

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OS NÚMEROS NÃO ALTERAM AS REALIDADES; ESTES, FALSIFICAM-NAS

 

O Governo oculta a pouca-vergonha do seu “rigor” com os favores intencionais ou desinformados da comunicação social. Duas perguntas se impõem. Como desfigura o Governo o rendimento familiar por pessoa de modo a exclui-los dos apoios sociais e, com essa ágil saloiice, que tanto persuade os formadores de opinião, poupar 200 milhões de euros? Como trabalhou o Governo, habilidosamente, o seu conceito de “rigor”? Muito simplesmente não procurando alterar as realidades sociais e económicas mas falsificando, através de uma nova mas “inconfessável” relação dividendo-divisor, a mesmidade. Imagine que o Paulo e a Beatriz têm dois filhos menores; o João e a Ana. Como se fazia antes do Governo aplicar o seu aplaudido “rigor”? Para obter o rendimento familiar dividia-se, ao tempo, por 4 (Paulo, Beatriz, João e Ana) para obter um rendimento “per capita”, valor este que resolvia o direito ou não da família a apoios sociais. O que fez este Governo? Passou a família do valor 4 para um outro bem menor, ou seja, 2,7 porque o Paulo ou a Beatriz (um deles) passa a valer apenas 0,7 e os filhos João e Ana somente a 0,5 cada. Ou seja, o truque é reduzir o agregado a 2,7 (1+0,7+0,5+0,5) em vez de o considerar 4 (1+1+1+1). Conclusão; dividir 1200€ por 4 dá 300€, dividir por 2,7 dá 445€. Assim sendo, o limiar da pobreza pode-se manter mas os pobres, em tempo de crise, facilmente passam, com esta finória aritmética, a remediados. Genial…

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